quarta-feira, 3 de maio de 2017

CIRCUITO LAGAMAR - DIA 1 - 29/04/2017

Conhecemos o Circuito Lagamar há dois anos, quando inaugurado. (Link do relato, clique aqui). Nesta época, Filipe e eu aproveitamos um feriado no mês de novembro para desbravar o local. Achamos a proposta muito interessante, principalmente para ciclistas iniciantes ou com poucos dias disponíveis para cicloviajar. Recentemente uma amiga começou a pedalar e prometemos apresentar a ela ao cicloturismo exatamente aqui neste Circuito! 


Parada de carro, na Cabeça da Anta. 
Partimos de Sorocaba às 06h00, com destino a Ilha Comprida, e as 10h00 chegamos na cidade. Deixamos os carros na Rodoviária, que conta com segurança 24h e câmeras de segurança. E a melhor parte: é gratuito!

Na própria rodoviária, no box Turismo, pegamos os Passaportes do circuito com nosso querido amigo Tayco, que também é ciclista e trabalha ali (Contato do Tayco: 013 3842-3306). Deixamos combinado a retirada dos certificados no dia 01/05/2017, já que era feriado. (Há um box com lanches e sucos. Comemos um pão de queijo muito delicioso... fica a dica!) Mas nossa família cresceu. Conhecemos há pouco tempo, um casal de São Paulo, super experientes em cicloturismo. Assim que comentamos sobre este passeio com eles, se interessaram e decidiram nos acompanhar. Partimos em cinco pessoas: Geraldo Alemão, Mari, Giselle, Filipe e Claudia Jak. 



Termos de responsabilidade preenchidos, passaportes em mãos, seguimos para o Espaço Plínio Marcos, na Av. São Paulo a fim de fazer algumas fotos na primeira Placa Diretório - trecho 1 - Ilha Comprida a Iguape.  





Contato para as camisetas: 



Segue uma breve história do Circuito Lagamar: 
"Circuito idealizado pelo Biólogo Wiliam Mendes, que viu potencial para turismo na região. Foi pensado numa forma de fomentar sem agredir e para isso pensou-se numa rota cicloturística, que visa acima de tudo a conservação da natureza pelo uso sustentável em seu transporte. O que tem para ver? Cidades históricas, mar, comunidades caiçaras, mata atlântica, mananciais e cachoeiras." Eu acrescentaria mais uma coisa, mas vou manter em segredo, por enquanto... no terceiro dia revelo o que mais há apara ver! hehe


Após a primeira, de muitas sessões de fotos, partimos em direção a Iguape. 



Em pouquíssimos quilômetros atravessamos a ponte que liga Ilha Comprida a Iguape. É lógico que aproveitamos para registrar este momento!


Do lado esquerdo é possível avistar a famosa Igreja Bom Jesus de Iguape, que recebe anualmente muitos devotos em romarias que partem de várias cidades. 


Seguimos pelas ruas estreitas e antigas da cidade de Iguape. É interessante a surpresa de todos do nosso grupo com o acervo de casas, em estilo barroco, datadas do final do século XVIII. Lembro-me que tive exatamente a mesma reação, há dois anos. Embora já conhecêssemos a cidade, passar aqui lentamente de bike, permite apreciar os detalhes de forma muito especial. 




E exatamente aqui, localiza-se a segunda placa diretório do Circuito - Trecho 2 - Iguape a Pariquera-Açu.



Fomos surpreendidos com uma garoa leve. O clima estava bem fresco e chegamos a pensar que pegaríamos chuva, mas foi só alarme falso. 


Atravessamos a Passarela do Rócio, uma importante obra construída há mais de 30 anos, que permite os moradores atravessar o canal.  



Saindo da passarela, seguimos a direita por alguns quilômetros e logo entramos numa rua a esquerda, antes do velório municipal. Seguimos por uma estrada de terra, que leva ao lixão da cidade. 



Infelizmente não é uma parte muito bonita do circuito, mas é necessário passar aqui. Felizmente, não dura mais que uns 5 quilômetros e logo abre-se um visual magnífico a nossa frente, digno de muitas fotos! 




A Estrada do Jeirê é famosa pelas fazendas e criações de búfalos. 


Seguimos por uns 15 km, sempre no plano, com belas paisagens e pouco movimentada. Por aqui, há bastante dessas flores conhecida como Gengibre Branco ou Lírio do Brejo!


Aproveitamos as paisagens bucólicas para, além de apreciar, fotografar muito! 







E após uns quilômetros, mais alguns búfalos enfeitando nosso caminho. 



Amo plantas... com flores ainda? Ahhh, como amo... Aquele detalhezinho colorido, no meio da vegetação verde, é um presente divino. Tentei estar atenta para registrar sempre que possível. 



Como iniciamos o pedal um pouco tarde, logo estávamos com fome (exceto a Mari, visto que 50% de sua bagagem é comida... ela nunca está com fome porque ela está sempre comendo rsrs. Aliás, eu sempre digo a ela que, caso alguém me fizer aquela perguntinha: 'Com quem você gostaria de estar em uma Ilha Deserta?', minha resposta seria bem simples: Com a Mari, é claro! Afinal, ela é garantia que teremos o que comer do início ao fim! kkkkk) Comento que estamos próximos de Momuna e que achava prudente lanchar por ali, já que há algumas mercearias no bairro. Seguimos pedalando ansiosos para o nosso lanche. 




Ao chegarmos no bairro de Momuna, uma paradinha básica para a foto:



Levei lanches de casa para todos, pão e salsicha. Compramos um refri e almoçamos em uma mercearia. 


Aproveitamos para usar o banheiro que estava bem limpinho e tinha uma plaquinha bem interessante!


(Era para ser sigiloso, mas tô achando que todo mundo fez o número 2, kkkkkk.) 

Nos despedimos da proprietária e de seu simpático cãozinho Billy!


Alimentados e felizes, seguimos viagem com destino a Pariquera-Açu. 





Haviam uns locais com poças d'água, devido a chuva de vários dias. Percebemos que estávamos tendo sorte com o clima!





Pedalamos contemplando o caminho por mais alguns quilômetros... Atenção: é importante levar o GPS no celular visto que, infelizmente, em alguns lugares as placas foram furtadas... (lamentável). Segue um descritivo que fiz para facilitar a compreensão de Momuna até a rodovia.  


Seguem algumas fotos deste trecho:









Outras flores do 'meu caminho'. 










Como sempre, faço novos amigos por onde passo <3. 


E um belo caminho pela frente.









Um pouco antes de sair na rodovia, preste atenção ao belo visual a direita. 


Após um trecho de eucaliptos, chegamos a rodovia SP-222. 



Infelizmente não há acostamento. Por isso, seguimos em fila indiana, tentando pedalar o mais rápido que podíamos. Por sorte tinha pouco movimento. Paramos apenas uma vez para descansar e fazer foto na divisa entre cidades. 



Chegamos rapidamente a Pariquera-Açu, felizes e antes de anoitecer. Fizemos a foto na praça matriz, na terceira placa diretório do dia, - trecho 3 - Pariquera-Açú a Jacupiranga. 



Ficamos hospedados há dois quarteirões dali, no Hotel do Bi. Após o banho, saímos a procura de uma refeição nutritiva, mas não havia muitas opções nas imediações. Decidimos comer batata recheada que, apesar de relativamente 'cara', estava uma delícia! 


E assim terminamos nosso primeiro maravilhoso dia de cicloviagem!

Gastos do dia: por pessoa - R$ 98,23 
- Lanche levado 
Cachorrão Salsicha - R$ 10,50 + Pão R$ 13,00 = R$ 1,50 / R$ 2,60 por pessoa
- Refri R$ 6,50 / R$ 1,30 por pessoa
- Hotel R$ 145,00 - para três pessoas / R$ 48,33 por pessoa
- Jantar R$ 230,00 / R$ 46,00 por pessoa



Para baixar no wikiloc: 17544950



Fonte
Revista Bicicleta, Edição 57, novembro de 2015